O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , anunciou uma nova tarifa de 25% sobre as importações de automóveis de empresas estrangeiras, como parte de sua estratégia contínua protecionista que está gerando uma guerra comercial entre diversos países. A medida, que entrará em vigor em 2 de abril de 2024, visa abrir parceiros comerciais como Japão, Alemanha e Coreia do Sul, que são grandes exportadores para o mercado norte-americano. De acordo com Trump, o objetivo da tarifa é “trazer mais empregos para os Estados Unidos” e “garantir que as empresas que fazem negócios nos EUA e levem nossos empregos e nossa riqueza, retornem ao país”.
No entanto, segundo André Matos, CEO da MA7 Negócios, a medida poderá ter o efeito oposto , diminuindo as opções de veículos no mercado americano e resultando em menos empregos para trabalhadores da indústria automotiva. “O custo de produção pode se tornar inviável para muitas empresas, especialmente aquelas que dependem de peças importadas e suprimentos internacionais”, explica. O setor automotivo já enfrentou dificuldades desde a pandemia, que causou uma redução drástica na produção mundial de veículos — de 97,4 milhões em 2017 para apenas 77,6 milhões em 2020. Em 2024, o número aumentou, embora ainda de forma modesta, com cerca de 88,3 milhões de novos veículos circulando pelas ruas de todo o mundo.
Diante dos desafios impostos pela guerra comercial de Trump e pela incerteza do mercado automotivo , muitas montadoras e empresas do setor ao redor do mundo podem ser pressionadas a buscar soluções financeiras alternativas . Uma alternativa é o crédito estressado, especializado na aquisição de ativos de empresas em dificuldades de liquidez, recuperação judicial ou falência. A MA7 Negócios, por exemplo, já estruturou mais de 60 operações e conta com uma base de mais de 800 investidores , contribuindo para a recuperação de ativos e a continuidade de negócios em crise . “Nosso foco é oferecer soluções estratégicas que não apenas proporcionem retorno aos investidores, mas também fortaleçam a sustentabilidade das empresas, especialmente em momentos de incerteza econômica ”, finaliza André Matos.
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