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Frota de veículos sem motorista será testada entre Oxford e Londres em 2019

Oxbotica, a premiada empresa de inteligência artificial com sede em Oxford que tem trazido carros sem motorista para as ruas do Reino Unido, anunciou que está liderando um consórcio de empresas que ajudará a consolidar a reputação do Reino Unido como um líder mundial no desenvolvimento de veículos autônomos.

O consórcio DRIVEN – que se beneficia de recursos de £ 8,6 milhões concedidos pelo Centro de Veículos Conectados e Autônomos e entregues por meio da Innovate UK – é um projeto ambicioso que implantará uma frota de veículos totalmente autônomos em áreas urbanas e em autoestradas, culminando com uma viagem de Londres a Oxford. Estes veículos operarão no nível 4 de autonomia – o que significa que eles têm a capacidade de executar todas as funções críticas de segurança para a condução e o monitoramento das condições de estrada para uma viagem inteira, sem a ocupação de passageiros. Testes com  veículos conectados e autônomos neste nível de complexidade e integração nunca foram feitos em nenhum lugar do mundo.

O plano de 30 meses do projeto deste consórcio vai balançar as indústrias de transporte e seguros, buscando remover barreiras fundamentais para a implantação comercial real de veículos autônomos. Os principais desafios que o consórcio irá abordar incluem: comunicação e compartilhamento de dados entre veículos conectados; Modelagem de Seguros de Veículos Conectados e Autônomos: perfil de risco e os novos desafios de cibersegurança que este volume de compartilhamentos de dados trará.

A maior parte do trabalho do consórcio incluirá o uso de uma frota de seis veículos intercomunicáveis equipados com o Selenium, o software da Oxbotica. Como uma plataforma, o Selenium fornece a qualquer veículo no qual é aplicado a consciência de onde está, o que o rodeia e, com esse conhecimento em mãos, como ele deve se mover para realizar uma tarefa.

O projeto vai transformar radicalmente como os seguros e veículos autônomos irão trabalhar juntos em cidades conectadas. Um dos principais desafios será a forma de segurar frotas autônomas de veículos, com o consórcio planejando desenvolver um sistema que leve automaticamente em conta  dados do veículo e de fontes externas que o rodeiam como, por exemplo, sistemas de controle de tráfego.

O projeto abordará também preocupações de proteção de dados e segurança cibernética levantadas por formuladores de políticas internacionais e agências de aplicação da lei em todo o mundo, definindo políticas comuns de segurança e privacidade relacionadas com veículos conectados e autônomos.

Além da Oxbotica, outros parceiros envolvidos no projeto britânico incluem o Oxford Robotics Institute, a re/seguradora XL Catlin, a Nominet, a Telefonica O2 UK, a TRL, a RACE da Autoridade de Energia Atômica do Reino Unido, o Oxfordshire County Council, a Transport for London e a Westbourne Communications.

Comentando sobre o lançamento do DRIVEN, o Dr. Graeme Smith, Diretor Executivo da Oxbotica, disse: “As notícias de hoje são verdadeiramente inovadoras. Nenhuma empresa, grupo ou consórcio de especialistas em autonomia veicular jamais tentou o que o DRIVEN está planejando nos próximos 30 meses. Estamos tentando resolver alguns dos desafios mais importantes que impedem a futura implantação comercial de veículos totalmente autônomos. Tenho plena confiança na equipe líder mundialmente reconhecida e especializada do DRIVEN para realizar este projeto.”

O professor Paul Newman, chefe do Oxford Robotics Institute, da Universidade de Oxford, e um dos fundadores da Oxbotica, disse: “O DRIVEN é a primeira iniciativa deste tipo e traz uma série de novas perguntas em torno da forma como estes veículos se comunicam uns com os outros. Estamos nos deslocando do veículo autônomo isolado para frotas de veículos autônomos – e o que é interessante para nós no Oxford Robotics Institute é quais dados os veículos compartilham uns com os outros, quando e por quê.”

Richard Jinks, que lidera o projeto na XL Catlin, disse: “Trabalhar neste projeto nos dá a oportunidade de trabalhar com os principais parceiros externos para criar uma ferramenta de perfil de risco e um mecanismo de precificação de seguros que é verdadeiramente revolucionário.”

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