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Refinanciamento de veículo vale a pena?

Se você conseguiu financiar seu carro mas a quitação da dívida está pesando nas finanças, confira situações em que o refinanciamento vale a pena

Você guardou dinheiro por muitos meses e, finalmente, vai conseguir dar a entrada em um carro próprio. Após pesquisar bem os preços, os modelos, suas configurações e as concessionárias em que os carros são vendidos, você fechou um financiamento. Mas, meses depois, surge a dúvida: valeria a pena refinanciar?

O refinanciamento é um processo para melhorar as condições de um empréstimo anterior e permitir a quitação de dívidas. Contudo, muita gente tem dúvidas a respeito do processo e permanece em um empréstimo que não oferece as melhores condições.

Apesar de ser um procedimento simples, um refinanciamento de veículo requer boas pesquisas para verificar qual instituição oferece as taxas e condições de pagamento mais vantajosas para a sua situação financeira. Confira em que momentos a escolha pode valer a pena.

O que é

O refinanciamento costuma ser mais usado para pessoas que buscam sair de dívidas e envolve a realização de um novo empréstimo para quitar um débito anterior.

O principal objetivo de um refinanciamento é realizar uma oferta de crédito que permita condições melhores do que as disponíveis até então. Além da obtenção de taxas de juros mais baixas, outras facilidades que o processo oferece são a possibilidade de um prazo maior para a quitação e a concentração de todos os detalhes da dívida em apenas uma entidade.

É fundamental pesquisar bem quais as condições oferecidas por cada instituição bancária para o refinanciamento da dívida. Além da taxa de juros, é importante verificar quanto ficará o valor da prestação e o custo total da operação, que inclui as taxas de serviços e possíveis seguros.

Diferenças no processo

No financiamento, o consumidor contrata uma linha de crédito para um objetivo específico, como compra de um imóvel ou veículo. Já no refinanciamento, um bem próprio é utilizado somente como garantia da quitação da dívida.

Assim, ao refinanciar um débito, o valor concedido pela instituição financeira pode ter diversas finalidades: quitar dívidas, abrir ou investir em um negócio, viajar, estudar ou reformar a casa, por exemplo.

A razão pela qual o refinanciamento possui taxas mais baixas é o fato de haver uma garantia de pagamento (o bem em questão envolvido na operação). Isso garante que o risco de inadimplência seja menor ou que a instituição financeira tenha menos prejuízo se o pagamento total da dívida não for concluído.

No processo, o bem envolvido como garantia é uma propriedade do próprio contratante e pode ser utilizado normalmente. A alienação é desfeita assim que a dívida é quitada.

Planejamento e cuidados

Se você deseja obter um refinanciamento, é essencial ter organização financeira e verificar qual a porcentagem da sua renda familiar que poderá ser comprometida para o pagamento da dívida. Ainda, deve verificar qual o tempo ideal para quitá-la. O ideal é solicitar um refinanciamento quando se tem objetivos definidos.

Um cuidado importante é pesquisar a reputação e a experiência da instituição que cederá o refinanciamento. Isso é essencial para reduzir as chances de golpes e fraudes. Busque indicações com amigos e familiares, pesquise em redes sociais, jornais e sites como o Reclame Aqui e o Procon.

Definida a instituição, é preciso conferir quais as multas e penalidades impostas caso o refinanciamento não seja concluído. Fique atento a todas as cláusulas do contrato e tire todas as dúvidas com um profissional da área.

Como fazer?

Os documentos necessários para solicitar um refinanciamento são: RG, CPF, Carteira de Habilitação (CNH), comprovante de renda, comprovante de residência, Certificado de Registro Nacional (CRV) do veículo e Documento Único de Transferência (DUT) do automóvel.

Após pedir o refinanciamento, o solicitante passará por uma análise de crédito. Se o pedido for aceito, a próxima etapa é uma análise jurídica e vistoria do veículo e dos documentos do solicitante.

Paralelamente, o carro é avaliado de acordo com a Tabela Fipe para então se tornar garantia do pagamento. Realizadas todas essas etapas, o contrato deve ser assinado junto à instituição financeira.

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