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7 dicas sobre o que considerar na hora de comprar um seminovo

Dados da Fenauto referentes a comparação de janeiro de 2018 e janeiro deste ano revelaram crescimento na venda de automóveis seminovos. Foram quase 20 mil carros a mais no mesmo período, totalizando 1.163.377 em janeiro de 2019. Mas com tantas opções de seminovos como escolher o melhor modelo? O que o consumidor deve considerar na hora de comprar?

“Ao sair da concessionária, todo carro pode perder até 20% do seu valor apenas no primeiro ano. Após esse período, a taxa se estabiliza em 3% ou 4% a cada 12 meses dependendo da marca. Quem deseja comprar um carro seminovo deve considerar alguns fatores importantes como a conservação e a procedência do automóvel”, explica Maurício Feldman sócio-fundador da Volanty, plataforma online que conecta vendedores e compradores de carros seminovos.

De acordo com Paulo Marchetti, CEO da ComparaOnline, marketplace de seguros e produtos financeiros, o seguro auto também deve ser analisado antes de comprar um seminovo. “Pensando em seguro auto, existem dois perfis de quem vai comprar o seminovo: quem já possui um veículo e irá trocar, costuma verificar os valores nas seguradoras antes, porém, a situação é inversa quando o novo dono não possui apólice vigente”, conta.

Veja quais são as 7 situações que é preciso ficar atento na hora de comprar um seminovo:

Desgaste da pintura: A ação do tempo sempre provoca reações na pintura do automóvel, principalmente no Brasil que possui um clima muito variado ao longo do ano. Por isso, é preciso ficar atento com algumas providências que garantem uma duração prolongada. A cada seis meses aplique cera automotiva e a cada 12 meses providencie a cristalização da pintura, que recupera a tonalidade original do carro.

Ruídos: A má qualidade do asfalto das cidades pode causar novos ruídos em carros que rodam com mais frequência. É importante ficar atento aos barulhos que aparecem no veículo para que possam ser feitos os devidos reparos, afinal, na hora de conhecer o veículo, o comprador pode se incomodar com algum tipo de ruído do automóvel.


Má conservação dos bancos e forrações: É preciso tomar cuidado com manchas que podem surgir ao longo da utilização do veículo. Manchas de uso podem causar um aspecto de excesso de quilometragem que não agrada aos compradores. O mesmo vale para o forro do teto e para os plásticos do painel. Por isso, é importante manter o veículo sempre limpo e, anualmente, providenciar a limpeza dos tecidos internos.


Odor de cigarro dentro do automóvel: O cheiro do tabaco é bastante predominante e penetra nas partes plásticas do painel e no estofado dos bancos. Além disso, sempre há o risco de queimar os tecidos com as cinzas que podem cair por acidente. Por isso, a dica é evitar fumar dentro do carro. Caso o veículo tenha odores fortes em seu interior, tanto de cigarro quanto de outros elementos, providencie uma limpeza interna completa em uma loja especializada.


Customização excessiva: Opte por acessórios que possam ser retirados no momento de vender o carro. Outro fator para ficar atento são os opcionais dos veículos. Em muitos casos há lucro de 100% sobre os opcionais. Os mais procurados atualmente são itens como sistema de freio ABS, airbags, alarmes, painel multimídia com tela e som, conectividade e pareamento fácil com celulares. Além disso, carros com volante multifuncional também são muito procurados. “Itens de segurança e multimídia, câmeras e sensores, controle de estabilidade, protetor de cárter, repetidor de seta, retrovisor eletrocrômico e acessórios de conforto também são diferenciais que valorizam um seminovo, assim como teto solar e banco de couro”, conta Maurício.

Seguro Auto

Quando o assunto é seguro auto, a cotação do serviço leva em consideração diversos fatores como: idade, gênero, estado civil, local de pernoite do carro (garagem, estacionamento ou rua), além do modelo e ano do veículo. A ComparaOnline indica os principais pontos que influenciam nesse valor e devem ser checados por quem deseja comprar um veículo seminovo:

Ano de fabricação do veículo: Quanto mais antigo o carro, mais difícil é aceitação da seguradora e, por consequência, o custo do seguro acaba sendo maior. As seguradoras avaliam que há mais risco de utilizar o seguro por conta de eventuais problemas de mecânica desgastada, tendo em conta que muitos veículos saem de linha nas fábricas das montadoras, resultando numa escassez de peças.

Procedência do carro: Um bom exemplo é verificar se o veículo tem passagem por leilão ou se já sofreu algum tipo de sinistro. Essas informações ficam registradas em um banco de dados das seguradoras e isso pode implicar na recusa do seguro.

“Para quem vai vender o seminovo a dica é cancelar o seguro do carro somente no dia em que for entregá-lo. Já o comprador, caso esteja trocando o veículo e tenha uma apólice em vigor, precisará solicitar um endosso de substituição de veículo. Neste caso, existe a possibilidade de a seguradora solicitar uma vistoria”, finaliza Marchetti.

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