Quando o assunto é oficina, até os motoristas mais experientes começam a sentir os sintomas de dor de cabeça e frio na barriga quando o carro apresenta os primeiros indícios de falhas. E agora, qual será o problema? Para evitar todo esse desgaste, a solução é simples e direta: manutenção correta e preventiva. Cuidar bem do seu veículo é a principal maneira de evitar este tipo de problema. Neste contexto, as dicas de manutenção automotiva são essenciais para que o consumidor não caia em ciladas durante as revisões veiculares.
Mas, antes de mais nada, é importante lembrar que todo consumidor é responsável pelo seu automóvel. Seguindo esta premissa, é uma tarefa do proprietário saber o período de manutenção e respeitar o intervalo de revisão indicado pelo fabricante do veículo, seja por quilometragem rodada ou pelo tempo da última revisão, considerando o que ocorrer primeiro. Feito isto, vamos para a manutenção.
Principais dicas de manutenção automotiva
O primeiro passo é buscar por uma oficina mecânica com boas referências e que transmita confiança para o proprietário. Saber que o veículo está em um local seguro e confiável garante tranquilidade ao consumidor e diminui os riscos de futuras dores de cabeça com o automóvel. Uma opção é sempre a concessionária autorizada, principalmente para veículos que ainda estejam na garantia. Desta forma, o proprietário mantém a garantia do conjunto motor e transmissão e se isenta de qualquer eventualidade no caso de surgimento de problemas.
Além de estar atento ao período das revisões, é importante conhecer as especificações do veículo. Por isto, é necessária a leitura do manual do proprietário, principalmente, para compreender as características dos componentes utilizados na manutenção, bem como os produtos que fazem parte do conjunto de motor, câmbio, sistema de freio, sistema de arrefecimento e direção hidráulica.
No caso específico dos lubrificantes automotivos, um dos pilares que garante a qualidade e evita problemas de funcionamento do veículo é a utilização de produtos homologados. Atualmente, o mercado oferece diversas opções de lubrificantes homologados e as informações sobre especificações são de fácil acesso. Com as constantes mudanças de tecnologia, os profissionais devem se atualizar e os consumidores precisam ter esta percepção na hora de levar seu veículo para uma revisão, principalmente para aqueles que não optam por concessionárias em busca do melhor custo-benefício.
Quais são os perigos caso o lubrificante utilizado seja inadequado?
Uma das principais dicas é ficar atento a utilização do produto adequado para o seu carro. Em uma eventual troca de óleo com o produto errado, por exemplo, o veículo pode apresentar diversos sinais que afetam o desempenho do automóvel.
• O consumo de combustível aumenta;
• O veículo perde potência;
• A temperatura do motor aumenta, comprometendo a vida útil da bateria e do sistema de arrefecimento;
• Os componentes internos sofrem desgaste excessivo, o que ocasiona barulhos inadequados, principalmente na partida a frio;
• Gera manutenção precoce do automóvel, consequentemente gastos elevados com consertos;
O mercado automotivo investe constantemente em tecnologia para lubrificantes, aumentando consideravelmente o padrão de qualidade destes produtos. Estes padrões de qualidade são as homologações, que diferenciam os produtos no mercado. Estas informações sempre aparecem nos rótulos dos lubrificantes. No entanto, um ponto de atenção é a interpretação das informações existentes. Por exemplo, um produto que “atende”, “segue” ou “aplica” a homologação não é, necessariamente, homologado ou aprovado com as certificações OEM (Fabricante Original do Equipamento). Por isso, é fundamental que, tanto o profissional, quanto o proprietário, estejam atentos a cada detalhe durante a manutenção veicular.
Por Marcos Marques, Coordenador de Vendas Aftermarket da FUCHS , maior fabricante independente de lubrificantes e produtos relacionados do mundo.
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