Considerado o “cérebro” do veículo, o mapa será responsável por orientá-lo em relação à locomoção nas vias e aos outros carros
Quando pensamos em veículos autônomos, imaginamos (ainda) um futuro distante, no qual o motorista só precisa apertar um botão no painel antes de estender as pernas e ver o cenário passar. Entretanto, por trás de toda a tecnologia envolvida, há um sistema integrado em pleno funcionamento e que já está presente, de diversas formas, nos automóveis de algumas montadoras – entre elas Audi, BMW e Mercedes-Benz – que usam a plataforma integrada da HERE Technologies.
Dentro desse sistema, os mapas desempenham um papel fundamental para a mobilidade autônoma. Em primeiro lugar, os veículos terão de assimilar completamente o ambiente que os cerca e despertar a total segurança e confiança dos ocupantes dos veículos, dos demais veículos e dos pedestres.
Para isso, os carros são abastecidos em tempo real com milhões de dados, de modo a identificar desde objetos móveis e imóveis no caminho até os diferentes níveis da rodovia, placas, sinalizações, limites de velocidade e pontos de interesse, antecipando as manobras do veículo e o seu comportamento dinâmico em relação a uma determinada via.
Enquanto um motorista normal pode ter um obstáculo para a leitura da placa, um carro autônomo, por outro lado, pode identificar o conteúdo e mapear com antecedência todos os limites de velocidade de uma viagem de longa distância, planejando dessa forma o melhor momento para realizar frenagens e acelerações, por exemplo, contribuindo para o fluxo de veículos e para uma viagem mais segura, confortável e previsível.
Ou seja, os mapas podem ser considerados o “cérebro” dos veículos autônomos, responsáveis pela a orientação do carro pela via, o que inclui a realização de curvas ou redução da velocidade até a frenagem nos semáforos, paradas para reabastecer o combustível, manter distância segura do veículo dianteiro e traseiro, ou simplesmente manter velocidade de cruzeiro.
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